sexta-feira, 27 de abril de 2012

Dia sem impostos


 Dia sem impostos traz economia de R$ 10,70 para quem abastece 10 litros de gasolina



Filas quilométricas e motoristas com cara de sono marcaram a última quarta-feira, dia em que postos de seis cidades do Estado venderam o litro da gasolina entre R$ 1,60 e R$ 1,70 em protesto aos altos impostos.

Em Florianópolis, pelo menos quatro quilômetros de filas se formaram no Posto Nienkötter da Avenida Ivo Silveira, no Bairro Estreito, na área continental da cidade. Teve gente que chegou ao posto às 5h.

A economia, para quem abastecesse o limite de 10 litros, foi de R$ 10,70. Mais uma prova da indignação geral contra a absurda carga tributária do país.
Greve dos professoresRepresentantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) insistem em novas negociações com o Estado. Deputados procuram o governo para pedir que seja retomado o diálogo em torno do pagamento do piso nacional do magistério.

O secretário-adjunto da Educação, Eduardo Deschamps, informou que estudos continuam sendo feitos. De acordo com ele, o governo não tem condições de manter as diferenças salariais atuais entre os diferentes níveis de formação. Enquanto isso, a greve continua.
Mortalidade maternaNesta sexta-feira, a Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis promove o 1º Encontro de Sensibilização para a Prevenção da Mortalidade Materna, no auditório do Hospital Regional de São José, a partir das 13h.

Haverá palestras sobre mortalidade materna em Santa Catarina, importância do pré-natal na redução da mortalidade materna e infantil, entre outros. Em 2010, foram registrados cinco óbitos maternos em Florianópolis e São José.

A ideia é reduzir esse número. No Canadá, por exemplo, a média é de dois óbitos por 100 mil habitantes.
EmancipaçãoO prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, e a deputada estadual Dirce Heiderscheidt desistiram de dar continuidade ao processo de emancipação da região Sul de Palhoça. A justificativa, segundo eles, foi a postura adotada por algumas pessoas da comunidade daquela área, ao questionar o interesse da família Heidersheidt em deflagrar o processo. Para o prefeito, o interesse seria alavancar o desenvolvimento sustentável do Sul de Palhoça.

À população, resta agora exigir do poder público municipal os investimentos em infraestrutura para a área, que tem belezas naturais riquíssimas.
HORA DE SANTA CATARINA

CHC

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Festa Nacional do Pinhão


Custos Relativos de 2011 à 2012
Festa Nacional do Pinhão chega à 24ª edição com uma programação muito semelhante aos anos anteriores. Fotos: Alvarélio Kurossu, maio 2010; e Pablo Gomes, junho 2011

A 24ª Festa Nacional do Pinhão, que ocorre de 1º a 10 de junho, em Lages, na Serra Catarinense, já definiu os seus principais shows.
A relação foi divulgada na tarde desta sexta-feira, quando foi aberta a proposta da única empresa que concorreu na licitação para contratação dos artistas.
Novidade na festa, já que até o ano passado os shows eram contratados diretamente pela prefeitura, o processo licitatório foi sugerido em audiência pública realizada em agosto do ano passado, na Uniplac, quando a comunidade teve a oportunidade de se manifestar sobre o evento.
No edital foram feitas duas exigências às empresas interessadas: que fossem contratados pelo menos cinco atrações de uma lista de 11 apresentados pela organização, e que pelo menos 10% da renda bruta da bilheteria destes shows fosse repassado à prefeitura.
Este modelo de contratação de shows por licitação, diz o presidente da Comissão Organizadora, Antonio Arruda, dá à prefeitura a segurança de não contrair prejuízos, já que todo o gasto com os artistas, desde cachê ao transporte, hospedagem e alimentação, fica a cargo da produtora contratante.
Assim, o custo da Festa do Pinhão, que no ano passado foi de R$ 4,8 milhões, cai para R$ 2,8 milhões, já que só as atrações musicais custaram R$ 2 milhões.

Fonte: diario da serra
Postado por: Alice Rosa da luz

Custos Festa Nacional do Pinhão

Preview of your graph

Postado por: Alice rosa da luz

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Aeroporto de Chapecó fechará por 75 dias

 
Orçada em R$ 11,6 milhões, a obra é uma exigência da Anac
 
Darci Debona

Os últimos passageiros a afivelarem os cintos para a decolagem do Aeroporto de Chapecó estarão no Embraer ERJ-145 da Passaredo, que sai neste sábado, dia 21, às 15h30min, para Florianópolis.

Da meia-noite até o dia 5 de julho, o termina ficará fechado para a reforma da pista.
Orçada em R$ 11,6 milhões, a obra é uma exigência da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Desde 1º de abril, a agência restringiu as operações de voos comerciais a aeronaves com até 72 lugares.

O fechamento da Aeroporto de Chapecó interrompe um crescimento que coincide com o boom da aviação regional no país. Entre 2007 e o ano passado, o movimento de passageiros no terminal avançou 290%, chegando a 23 mil passageiros por mês e oito voos diários.

Gol e Azul decidiram suspender as operações na região neste período de 75 dias. Outros empresas buscaram alternativas, mas as distâncias são um grande empecilho. Os passageiros da Avianca são levados pela companhia para o Aeroporto de Passo Fundo (RS), a 180 quilômetros de Chapecó. Uma passagem para São Paulo na próxima semana, custava, ontem, entre R$ 495 a R$ 995 por trecho. A NHT vai operar em Concórdia, distante 90 quilômetros, com bilhetes para Curitiba a R$ 548. A Trip transferiu o voo de Chapecó para Foz do Iguaçu. E empresas de transporte levam cargas com van até Florianópolis, para depois fazer o embarque aéreo. Em alguns trajetos, o material chega com atraso de até um dia.

Os impactos na economia local não serão pequenos.

— São pelo menos 500 pessoas por dia a menos circulando na cidade — afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Chapecó, Gilberto Badalotti.
A presidente do Convention e Visitor Bureau de Chapecó e Região, Miriam Felippi, estima em 30% a redução no movimento em hotéis, bares e restaurantes. Muitas feiras e eventos tiveram datas alteradas por conta do fechamento. A Mercoláctea, feira do setor leiteiro, por exemplo, foi transferida de maio para novembro.

O engenheiro civil da empresa Planaterra, responsável pela obra, Jairo Lammel, disse, ontem, que o prazo de 75 dias deve ser suficiente, a menos que ocorra muita chuva e frio.

No domingo, 22, as máquinas e trabalhadores entram na pista. O prefeito José Cláudio Caramori informou que a obra será bancada com R$ 9 milhões do governo do Estado e o restante vindo dos cofres municipais.

Chapecó
CHC

sexta-feira, 20 de abril de 2012


Lages conta com a instalação de um Parque Tecnológico



Lages está caminhando rumo à inovação. A cidade aposta na implantação de um Parque tecnológico. Neste sentido, o projeto do Parque Òrion, dará apoio às empresas para internacionalização e um convênio com a incubadora MIDI Lages ACATE (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia). Esta parceria entre as duas entidades irá permitir que as empresas encubadas e da região tenham acesso aos benefícios, Programas e convênios da Associação que atua em todas as regiões do Estado e possui 230 empresas associadas atualmente.
Dez empresas da região já estão associadas a ACATE. Em Lages, a estimativa é que 20 empresas atuem no segmento tecnológico. Uma lei municipal de incentivo a inovação tecnológica esta sendo elaborada pela rede de instituições envolvidas no setor.
A ACATE tem como principal objetivo, colocar Santa Catarina no mapa tecnológico do país, assim trazendo investimentos e divulgando nosso segmento para o Brasil e o mundo. Lages inicia um processo para estabelecer seu nome no mapa tecnológico de Santa Catarina, e a ACATE irá impulsionar este processo.
A incubadora MIDI Lages defende o setor de tecnologia como alternativa econômica para Lages. Um dos indicativos positivos deste projeto para a incubadora é o fato de as empresas já terem encaminhado cinco pedidos de patentes de tecnologia inovadoras.
O Parque Tecnológico Òrion já tem área destinada a sua construção: terreno da Embrapa que será adquirido pela Prefeitura Municipal. A estimativa é de que nos próximos anos o Parque já esteja em funcionamento em Lages, o Parque também pode influenciar e incentivar a instalação de novas empresas – É a expectativa do Projeto depois de fundado.
Fonte: site convergência digital. Postagem: Alice Rosa da Luz

1ª Oficina de Capacitação de Cozinheiras novas nas escolas municipais

Aconteceu no dia 20 de abril (sexta-feira), na UNIPLAC. Ocorreu nos períodos: manhã e tarde das 08h30min às 12h00min, e das 13h30min às 17h00min.
Na parte da manhã, as cozinheiras tiveram aula de motivação e sensibilidade, pois o projeto não focou somente em “práticas do trabalho”, mas também na questão psicológica e emocional das participantes.
 Fernanda Borges, nutricionista e especialista na alimentação escolar, disse que a oficina foi também uma forma de boas vindas, já que as cozinheiras começaram a trabalhar neste ano, aprovadas pelo concurso de 2007 a 2011.
Além de Fernanda, estava presente no evento Daniela Gavansky, também nutricionista. O assunto das nutricionistas foi no auxilio as normas higiênicas de no preparo de alimentos. Elas apresentaram as devidas maneiras de manipular os alimentos, a importância no uso do uniforme, a higiene: de alimentos, de materiais utilizados no preparo dos alimentos, e também no local de trabalho. O destaque foi na prevenção das DTAs, (doenças transmitidas por alimentos).
Sandra Campos, responsável pela área de extensão local da EPAGRI, estava presente também e comentou sobre a parceria da secretaria da educação e a EPAGRI, Sandra Campos, e Arlete Pucci, responsável pela área de extensão regional da EPAGRI, estão muito satisfeitas com as consequências deste projeto, pois foi uma forma de auxiliar e tirar as dúvidas das “novas” merendeiras sobre tudo que elas não tivessem ainda esclarecido no preparo dos alimentos.
A partir das 14h30min, o responsável pelo andamento da palestra foi Érico Paes de Campos, professor e historiador, especialista em temas variados que envolvem a educação, realizou uma palestra sobre ética e auto estima, tema bastante importante para estas cozinheiras iniciantes, alias, ética e auto estima são assuntos que fazem bem a qualquer um.
Segundo Sandra Campos, será ainda realizada outras oficinas que trabalharão cada vez mais a formação das cozinheiras da rede municipal. Afinal elas também são responsáveis pelo  futuro de Lages.

Fonte: Alice Rosa da Luz ( eu mesma fiz)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aumento do mínimo para R$ 667,75 vai custar R$ 17,3 bilhões ao governo no ano que vem

O valor foi divulgado na última sexta-feira pelo Ministério do Planejamento
O reajuste de 7,3% no salário mínimo terá impacto de R$ 17,3 bilhões no Orçamento-Geral da União em 2013, informou o Ministério do Planejamento. Essa é a quantia que o governo federal estima gastar para elevar o piso salarial de R$ 622 para R$ 667,75. O valor foi divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, que detalhou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) encaminhado ao Congresso Nacional. O projeto prevê ainda que o mínimo chegará a R$ 729,20 em 2014 e a R$ 803,93 em 2015.
Definida por lei própria, a fórmula de reajuste do salário mínimo corresponde ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores somado à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Para 2013, o aumento leva em conta o crescimento da economia de 2,73% em 2011 mais a estimativa, divulgada na LDO, de inflação de 4,5% pelo INPC em 2012.
O reajuste do mínimo pressiona as despesas públicas porque boa parte dos benefícios previdenciários e sociais é atrelada ao piso. Além disso, grande parte de aposentadorias, pensões, seguro-desemprego, abono salarial e benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social equivale a um salário mínimo.

AGÊNCIA BRASIL
CHC

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Isenção de ICMS nas bicicletas para incentivar como meio de locomoção


Foto:Divulgaçaõ/ Ilustrativa

Na moção legislativa 023/12 apresentada na sessão deliberativa de terça-feira (10), o vereador Marcius Machado (PPS),incentivador do uso da bicicleta como meio de locomoção, reivindica ao governador Raimundo Colombo e aos deputados estaduais a isenção tributária de ICMS para a aquisição de bicicletas, peças e acessórios.

“Existem vários movimentos que incentivam o uso da bicicleta como meio de locomoção e até mesmo a prática do ciclismo, mas sabemos que não é barato aderir a esta prática, então estamos solicitando a viabilidade de isenção do ICMS como meio de fomentar o uso pró-ativo deste veículo”, defende Marcius.
Lages, 13/04/2012, Correio Lageano
CHC

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sacolas Plásticas: estão a ponto de serem proibidas

 

 

Santa Catarina também pode proibir a distribuição de sacolas plásticas em supermercados, a exemplo de São Paulo. O projeto de lei está tramitando na Assembleia Legislativa desde junho de 2011. Elas entopem bueiros, poluem a atmosfera durante a sua produção e ainda são responsáveis pela morte de animais. Por outro lado carregam compras, servem para embalar lixo e ocupam pouco espaço. A discussão sobre as sacolas plásticas não é nova.
Em 2002, a Irlanda foi um dos primeiros países a tentar reduzir o uso de sacolas, através da cobrança da venda. Foi feita uma campanha que reduziu 90% o uso delas. A preocupação era com o meio ambiente, o que parece ser óbvio, mas não é. Em Bangladesh, por exemplo, a proibição apareceu em 2003, após enchentes em 1989 e 1998.

Em Lages, uma lei municipal, criada pelo vereador Anilton Freitas (PTB) obriga os supermercados a distribuirem sacolas ecologicamente corretas, que possam ser recicladas ou forem feitas de material biodegradável. Um dos tipos de sacola citadas pela lei é o oxi-biodegradável. É um tipo de saco plástico que depende da luz e de oxigênio para se decompor rapidamente.
Ela resolve o problema de entupimento de bueiros, mas a maior crítica é que deixa restos de plástico, que pode poluir rios e intoxicar animais. Segundo a campanha do Ministério do Meio Ambiente, ‘O Saco é um Saco’, a recomendação é não utilizar tal material. Isso porque uma sacola é facilmente identificável e passível de recolhimento, o que não acontece com os fragmentos do plástico oxi-degradável. A lei lageana impede que resíduos resultantes da decomposição sejam danosos ao meio ambiente.
Fonte: Jornal Correio Lageano
Alice Rosa da Luz

Montadora de Caminhões esta para ser Instalada em Lages: Geração de emprego para os lageanos



 
  

O representante da  montadora de caminhões Sinotruk do Brasil, subsidiária da China National Heavy Duty Truck Group Company Limited (conhecida por desenvolver e fabricar caminhões pesados naquele país), assina às 16 horas desta terça-feira (10), em São Paulo, um contrato de intenções com o Governo de Santa Catarina.

A fábrica da montadora deve ser instalada em Lages, possivelmente, perto do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na localidade Índios, na BR-282 (local ainda não confirmado oficialmente). Será a primeira montadora de caminhões do Estado.
As informações são de que a implantação da Sinotruk vai acontecer em três etapas. Na primeira, antes das instalações da empresa começarem a funcionar no município, caminhões serão importados da China com a expectativa de conquistarem o mercado consumidor brasileiro. Em uma segunda fase se concretizará a implantação da montadora em Lages, com a geração de 400 empregos diretos. Na última etapa, quando a Sinotruk estiver em plena atividade, outras empresas fornecedoras de insumos para o uso dela também devem atuar em Lages. A partir daí, a expectativa é de que a montadora ofereça 1.100 postos diretos de trabalho e atinja um faturamento anual de R$ 1 bilhão 
Depois de seis meses de negociações, a empresa Sinotruk do Brasil oficializou que pretende implantar uma montadora de caminhões em Lages. Protocolo de intenções foi assinado, nesta terça-feira (10), em São Paulo, entre a empresa e o Governo do Estado de Santa Catarina. A meta é que as obras sejam concluídas em 16 meses, a partir do mês de junho de 2012. O investimento será de U$ 160 milhões.
O governado de Santa Catarina, explicou que o empreendimento vai contribuir muito para o desenvolvimento de Lages e da Serra Catarinense. “Concedemos incentivos e conseguimos garantir a empresa para Lages. Com ela outras serão instaladas para a produção de peças utilizadas na montagem dos caminhões”, disse o governador Raimundo Colombo, durante a assinatura do protocolo de intenções. Colombo explicou que a legislação brasileira exige que as peças utilizadas por montadoras sejam nacionais, o que reforça a necessidade da instalação das outras empresas. Ele comenta que a vinda da Sinotruk pode até alavancar a implantação, também, da ZF, que atua como fornecedora de matéria prima para a empresa chinesa.

O diretor geral da empresa Elecsonic/Sinotruk, Joel Anderson, afirmou que a empresa pretende contribuir para o desenvolvimento da região e também consolidar-se como líder no mercado de veículos pesados. Já o presidente da CNHTC, Ma Chunji, diz ter pressa em construir a empresa em Lages.

Fonte: Jornal Correio Lageano
Alice rosa da Luz



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Retomada da economia dos EUA abre oportunidades para SC

Florianópolis, 09/04/2012, Assessoria de Imprensa do Sistema Fiesc

Embora ainda lenta, a retomada da economia dos Estados Unidos abre oportunidades para a indústria catarinense em segmentos como o de alimentos, máquinas e equipamentos, além de cerâmica de revestimento. A constatação é do presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Glauco José Côrte, que acompanha em Washington a missão brasileira aos Estados Unidos.

"Alguns segmentos da economia norte-americana já mostram certa vitalidade. Os Estados Unidos importaram do Brasil US$ 30 bilhões no ano passado e Santa Catarina foi responsável por cerca de US$ 1 bilhão desse total. Mas, para aproveitar as oportunidades, as empresas devem ter presença constante no mercado local e ter em mente que a palavra de ordem é investir em inovação e tecnologia", disse Côrte.

Ele participou do evento empresarial com a presidente Dilma no domingo (08) à noite e do seminário "Brasil-Estados Unidos: parceria para o século 21", realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em conjunto com a US Chambers of Commerce e com a Câmara Americana de Comércio (Amcham). "Nos dois casos ficou claro o convencimento de ambas as partes de que a saída para a crise é o aumento dos investimentos em inovação, ciência e tecnologia", acrescentou Côrte lembrando o potencial para a realização de parcerias entre universidades.

O presidente da US Chambers of Commerce, Thomas Donahue, defendeu o início das discussões para um acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos que inclua acesso a mercados, regras de comércio e instrumentos de cooperação bilateral. "Estamos ansiosos para ouvir a visão de nossos governantes sobre uma relação mais forte entre os dois países", disse na presença da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Hillary Clinton afirmou estar confiante que o estreitamento das relações entre os dois países servirá para estabilizar as Américas e também as duas economias.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressaltou a importância da relação comercial entre os dois países. "Os Estados Unidos são um importante destino das exportações brasileiras e vamos aumentar essa importância. Mas hoje vendemos muitas commodities e menos produtos manufaturados do que antes. Queremos recuperar os níveis de exportações de manufaturados e acho que temos espaço para isso", afirmou.

A cooperação em questões como energia, petróleo, gás, infraestrutura e habitação também estiveram em pauta no encontro que contou com a presença dos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; da Educação, Aloizio Mercadante, e da Casa Civil, Gleise Hoffman, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Entre os empresários estiveram os dirigentes de algumas das maiores empresas brasileiras, como Josué Gomes da Silva (Coteminas), Frederico Curado (Embraer), Maria das Graças Foster (Petrobras), e Fernando Musa (Braskem América).


Foto:Divulgação/Ilustrativa

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Vendas de motocicletas caem 7% no 1º trimestre



Produção nacional também teve retração de 4% no período

No primeiro trimestre deste ano foram comercializadas no mercado interno brasileiro (das fábricas para as concessionárias) 468.493 motocicletas, o que representou uma queda de 7% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram vendidas 503.646 unidades. A produção nacional também recuou no período.

Foram fabricadas 509.545 unidades de janeiro a março, ante 533.082 motocicletas nos três primeiros meses do ano passado, o que significou uma retração de 4%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

No mês de março foram comercializadas 164.688 unidades, volume 5% menor em relação ao mesmo mês de 2010 e 11% acima do desempenho de fevereiro. Apesar do aparente crescimento sobre o mês passado, as vendas diárias no período (7.486 unidades) ficaram abaixo das feitas em fevereiro (7.844 unidades).

Já as vendas para o consumidor final (emplacamentos) apresentaram um leve avanço, de 1%, entre janeiro e março em comparação com os primeiros três meses de 2011.
 
Agência Estado